quarta-feira, 6 de abril de 2011

… justiça e ordem são a mesma coisa. Outras noções de fim, como felicidade, liberdade, igualdade são demasiado controversas e interpretáveis dos modos mais díspares, para delas se poderem tirar indicações úteis para a identificação do fim específico da política. ”

    O político deve impor a estabilidade das relações e a correlação das forças. Tal estabilidade é o bem comum, mantido pela ordem. Uma vez que a ordem é estabelecida pela coação e cooperação dos cidadãos, ela é o bem comum, a concordância geral da população em seguir determinadas regras e leis impostas por um governante. O bem comum reflete -se no consenso. O consenso, na ordem. Portanto, ambos estão intrinsecamente ligados.
    A palavra ordem, de maneira nenhuma, deve ser conotada negativamente, interpreta-la como um método rigido de imposição governamental, sempre associada a uma ditadura, um totalitarismo qualquer ou a perda dos interesses individuais e a liberdade de expressão. Ela é simplesmente a finalidade maxima de qualquer politica que se preze, e necessária quando se vive coletivamente. Há , sem sombra de dúvidas, a necessidade de manter, dentro de um governo, os direitos civis que competem a cada cidadão, mas não remete-los diretamente ao bem comum.
    É completamente inviavel que o bem comum seja caracterizado como um metodo de comunicação, liberdade ou expressão social. Tais ideias, apresentam individualismos muito peculiares de cada cidadão e, se cada um deles fosse considerado, uma (des)ordem se criaria dentro de umterritórrio nação. O bom político deve manter a ordem como um consenso, visando o geral, e nao cada aspecto singular do cidadão em questão.

Por Karliene Castelari

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