Para responder a essa pergunta, primeiro é preciso esclarecer o que é o bem comum. Ele é a satisfação das necessidades da sociedade (incluindo aqueles que estão no poder) em um âmbito individual.
Pensando assim, num governo despótico, por exemplo, em que o soberano age em benefício próprio, as leis são feitas desta mesma maneira. Quando são obedecidas, a ordem é mantida, mas isso não significa o bem comum, pois a sociedade civil é oprimida.
Já num Estado paterno, o soberano age em benefício dos súditos, e quando as leis são obedecidas há ordem mas, por seguirem o padrão citado, pode haver o bem comum ou não, na medida em que as necessidades da sociedade civil são atendidas, mas não necessariamente as do soberano ou daqueles no poder.
Passando para um governo em que o poder é político, o soberano age em benefício tanto dos súditos quanto de si mesmo. Assim, as necessidades de todos são atendidas e há o bem comum.
Podemos concluir, assim, que a existência do bem comum é relativa, podendo ser verificada dependendo de qual for o tipo de poder instaurado num Estado.
Por Thaís Teixeira
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